15 de mar. de 2012

  • 15/03 - Padre confessa?


    E você já se confessou nesta Quaresma em preparação para Páscoa?
    x00Por incrível que pareça essa pergunta é frequentemente feita a nós sacerdotes: “O padre se confessa, precisa se confessar?
    “Com quem o sacerdote se confessa”?”
    Ser ministro do Sacramento da Reconciliação não nos deixa isentos das fraquezas e de infelizmente cairmos no pecado.
    O sacerdote como fiel adulto necessita e deve se confessar, vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica:
    §1457 Conforme mandamento da Igreja, “todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar seus pecados graves, dos quais tem consciência, pelo menos uma vez por ano”.
    Certas pessoas pensavam que: o padre confessa com o Bispo, o Bispo com o Papa, tá bom e o Papa confessa com quem?
    O Papa tem o seu confessor, que até pouco tempo era um frade Capuchinho.
    Tem gente que até pensava que o padre se confessava com o espelho, não o padre não pode se absolver, ele sempre procura outro padre para se confessar.
    O tempo passa rápido, daqui a pouco mais de duas semanas estaremos já na Semana Santa, não perca tempo!
    Todos os anos os sacerdotes da Diocese de Lorena juntamente com o seu Bispo Dom Benedito Beni dos Santos participamos de uma manhã de espiritualidade em preparação dos Sacerdotes para A Semana Santa e Páscoa.
    Depois de uma reflexão muito profunda, que este ano meditou as palavras de Bento XVI na Quarta-feira de cinzas, Dom Beni preside uma celebração penitencial onde os padres se confessam uns com os outros.
    É bonito de ver, todos aqueles homens de Deus confessando, ora um usava a estola, ora o outro usava e perdoava os pecados.
    Graças a Deus padre também se confessa e experimenta a vida Nova em Cristo pelo Sacramento da reconciliação e da misericórdia.
    Aproveite este período de graça onde todas as paróquias estão fazendo os seus mutirões de confissões.
    Porque é que Cristo instituiu os sacramentos da Penitência?
    §1421 O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros.
    É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos.
    Porque existe um sacramento da Reconciliação depois do Batismo?
    §1426 - 1425 Entretanto, a nova vida recebida na iniciação cristã não suprimiu a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação ao pecado, que a tradição chama de concupiscência, que continua nos batizados para prová-los no combate da vida cristã, auxiliados pela graça de Cristo. É o combate da conversão para chegar à santidade e à vida eterna, para a qual somos incessantemente chamados pelo Senhor.
    Quando foi instituído este sacramento?
    §1446 Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores de sua Igreja, antes de tudo para aqueles que, depois do Batismo, cometeram pecado grave e com isso perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial. E a eles que o sacramento da Penitência oferece uma nova possibilidade de converter-se e de recobrar a graça da justificação. Os Padres da Igreja apresentam este sacramento como “a segunda tábua (de salvação) depois do naufrágio que é a perda da graça”.
    §1485 O Senhor ressuscitado instituiu este sacramento quando, na tarde de Páscoa, se mostrou aos Apóstolos e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos” (Jo 20, 22-23).
    Quais os elementos essenciais do sacramento da Reconciliação?
    §1440 – 1449 São dois: os atos realizados pelo homem que se converte sob a ação do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que em Nome de Cristo concede o perdão e estabelece a modalidade da satisfação.
    Quais são os atos do penitente?

    §1491 O sacramento da Penitência é constituído de três atos do penitente e da absolvição dada pelo sacerdote. Um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos atos de penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano causado pelo pecado.
    Que pecados se devem confessar?
    §1456 Devem-se confessar todos os pecados graves ainda não confessados, dos quais nos recordamos depois dum diligente exame de consciência. A confissão dos pecados graves é o único modo ordinário para obter o perdão.
    Quem é o ministro deste sacramento?
    §1446 –1466 -1495 Cristo confiou o ministério da reconciliação aos seus Apóstolos, aos Bispos seus sucessores e aos presbíteros seus colaboradores, os quais, portanto se convertem em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
    Quais são os efeitos deste sacramento?
    §1468 Os efeitos deste sacramento “Toda a força da Penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade.” Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento é a reconciliação com Deus. Os que recebem o sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa “podem usufruir a paz e a tranqüilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual”. Com efeito, o sacramento da Reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira “ressurreição espiritual”, uma restituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus (Cf. Lc 15,32).
    §1449 A fórmula da absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo perdão. Ele opera a reconciliação dos pecadores pela páscoa de seu Filho e pelo dom de seu Espírito, por meio da oração e ministério da Igreja:
    Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
    Obrigado Senhor pela Sua infinita misericórdia, criastes os Sacramentos da Ordem e da Confissão.


    Por Padre Luizinho 
    Canção Nova

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