31 de jul. de 2012

  • Oficial de Justiça lacra prédio da Faculdade Promove


    Alunos foram surpreendidos quando chegavam para a aula (Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
    Alunos foram surpreendidos quando chegavam para a aula
     
    Um oficial de Justiça lacrou na tarde desta terça-feira o prédio da faculdade e do pré-vestibular Promove, localizado na Avenida João Pinheiro, no Centro de Belo Horizonte. A Justiça determinou o despejo por falta do pagamento do aluguel. Funcionários foram retirados do local e as aulas do turno da noite foram suspensas. 

    A ação de despejo começou a ser cumprida às 14h30. O prédio foi totalmente evacuado e as fechaduras das portas que dão entrada ao imóvel foram retiradas. Alguns pedreiros, que realizavam uma obra no local, e professores ficaram na porta do imóvel esperando alguma informação. A Justiça deu um prazo de 10 dias para o mobiliário ser retirado do local. “Estamos aqui para fechar o imóvel. Vamos lacrar e fazer um inventário dos materiais que estão aqui dentro”, afirma o advogado Rodrigo Pereira Ribeiro de Oliveira. Um vigia vai ficar no local para manter a segurança.
    O impasse na Faculdade se arrasta desde 2008, quando a Soebras Associação Educativa do Brasil comprou 75 % da rede de ensino. Segundo o advogado, neste ano foi feito um contrato entre a empresa e o ex-funcionário da instituição de ensino Geraldo Barbosa, detentor de 25% do imóvel. Porém o acordo não foi cumprido. Por causa disso, Barbosa entrou com um processo contra a Soebras. 
    As fechaduras do imóvel foram arrancadas (Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
    As fechaduras do imóvel foram arrancadas
    Um novo acordo foi assinado e novamente a empresa não cumpriu o combinado. Isso gerou mais uma ação judicial. De acordo com Rodrigo Oliveira, os dois processos valem cerca de R$ 1,5 milhão cada.

    Em março de 2011, a Justiça havia decidido pelo despejo, Em outubro do mesmo ano, confirmou a decisão, mas a defesa da Soebras entrou com um pedido de mandado de segurança para impedir a retirada. Esse recurso foi julgado e indeferido, dando andamento na ação de despejo. Um dos advogados da Soebras, Miguel Leonardo Lopes, informou que não foi comunicado do despejo.

    Fonte:Estado de Minas

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