"A defesa não vai continuar nos trabalhos, nós não vamos nos subjugar à aberração jurídica de impor limites onde não há", disse. A juíza Marixa Fabiane, que preside o júri, afirmou que a defesa pode "fazer o que quiser". "Se a defesa declarar essa postura, eu declararei os réus indefesos."
Quaresma retira a beca e começa a recolher suas cosias da mesa e a juíza passa a palavra para a defesa de Dayanne Rodrigues, mas Quaresma novamente interrompe. "O senhor não ia se retirar do plenário?", questiona a magistrada. "Se a intenção é abandonar o plenário, ele não precisa usar seus 20 minutos", complementa.
Marixa ainda questiona os demais defensores de Bola se irão deixar o plenário e o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães diz que em respeito ao direito de defesa ele e o colega Zanone de Oliveira Júnior também abandonarão o plenário.
Quaresma ainda continua no plenário e após mais discussão a juíza novamente afirma que o defensor está autorizado a deixar o tribunal e ir falar com o seu cliente, que, segundo ele, não aceita ser defendido pela Defensoria Pública.
Após Quaresma sair do julgamento, a magistrada dá tempo para que os demais defensores, cerca de 15, decidam se abandonarão a sessão.
(Pop)