A sessão correu de forma tranquila. Os cerca de dez manifestantes presentes seguravam cartazes e aplaudiam as falas do deputado Simplício Araújo (PPS-MA), único a discursar contra a matéria.
“Não existe tratamento porque isso não é doença. O que temos que tratar é a corrupção, a cara de pau de alguns políticos. Gostaria que tivessem a mesma possibilidade os profissionais de psicologia de tratar alguns distúrbios de comportamento do ser humano. Não é a homossexualidade um dos distúrbios que prejudica a família. O que prejudica a família é a corrupção, a forma como a classe política está se comportando. Este projeto é inconstitucional. Apenas o poder judiciário pode questionar uma decisão de qualquer conselho de qualquer profissão”, criticou o parlamentar.
No entanto, o presidente do colegiado, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), rebateu Araújo afirmando que a comissão analisou apenas o mérito da questão e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) avaliara a constitucionalidade do texto. De autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), a proposta também passará pela Comissão de Seguridade Social da Casa.
Fonte:Pop.com.br