O adolescente integra a escolinha oficial do Corinthians na cidade e estava com um grupo de atletas da escola quando foram fazer um passeio de lancha. A 100 metros da margem, os jovens pularam na represa e momentos depois o adolescente desapareceu na água. Os bombeiros não acreditam que seja possível encontrar o jovem com vida.
Afogamento
O dirigente administrativo do time, Hilton Ferreira Gonçalves Júnior, disse ao MGTV que os jovens estavam na chácara para uma concentração antes de um jogo da final do Campeonato da Liga Uberlandense na categoria juvenil, que aconteceria domingo (1º). Ele informou que após o almoço, eles foram para a represa e andaram de lancha. O diretor da escola, Paulo Roberto Cabbia, informou que todos estão abalados com a situação e acompanhando as buscas.
De acordo a advogada e amiga dos diretores do clube, Viviane Espíndola, grupos de dez pessoas estavam revezando em passeios na lancha. Foi quando os alunos pularam na água para nadar. Pouco tempo depois, os jovens subiram no barco e um havia desaparecido. Os bombeiros foram acionados por volta das 17h de sábado. "É uma área de difícil acesso, pois tem lama e muitos galhos, mas esperamos encontrar o jovem o quanto antes. Infelizmente, não acreditamos que ele ainda esteja com vida", disse o comandante Mauro Luiz Peixoto Cunha.
O advogado da escola, Alberto Alves Cabral Neto, comentou que o acidente ocorreu na chácara que pertence ao diretor da escolinha e que Paulo Roberto tem arrais, habilitação para pilotar lanchas. Ele informou, ainda, que 20 alunos foram para o local e que durante o passeio de lancha alguns estavam sem coletes salva-vidas por opção própria. "Era para ser um momento divertido e foi alertado para todos usarem a proteção, mas uns não colocaram. Como Paulo conhece bem o local, ele continuou o passeio", disse.
O tio da vítima, Gerson Rosado, acompanha as buscas desde a manhã deste domingo (1°). Ele afirmou que foi informado pela mãe da vítima sobre o afogamento e que o sobrinho não sabia nadar direito, nem estava usando colete salva-vidas. “Recebi ligação telefônica da mãe, nervosa, falando que havia acontecido um acidente com meu sobrinho. Quando cheguei lá havia uma psicóloga da escola de futebol, que informou o que havia ocorrido. É complicado, o jovem sai de casa sobre responsabilidade de outra pessoa, que deixa vários meninos subirem no barco sem colete”, lamentou.
Por telefone, Paulo Roberto informou que todos estão esperançosos em encontrar a vítima com vida. "Nosso pessoal está dando todo o apoio e estamos muito abalados. Passamos a noite em claro e não temos condições de conversar muito por enquanto", disse.
(G1)