3 de dez. de 2013

  • 03/12 - Eleições de 2014: aliança PT-PMDB é quase certa em Minas Gerais

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    Cenário. Em novo “Conversa com os Mineiros”, prefeitos do Norte de Minas ovacionaram Pimenta

    Apesar de a reunião entre a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e lideranças nacionais de PT e PMDB, no último sábado, ter sinalizado pela liberação dos peemedebistas para lançarem uma opção própria ao governo de Minas no ano que vem, dirigentes estaduais dos dois partidos já costuram uma união. E a proposta é de casamento valendo já no primeiro turno da disputa.

    No entendimento dos petistas, a demonstração dada pelo PMDB de Minas de que a legenda pretende lançar um candidato é apenas “estratégia” de alguns caciques para evitar concorrência pelas vagas de vice e para o Senado.

    Não por acaso, na semana passada, o recém-eleito presidente do PT de Belo Horizonte, deputado Miguel Corrêa – aliado de primeira hora do ministro e pré-candidato ao governo Fernando Pimentel –, se reuniu, em Brasília, com o senador Clésio Andrade e com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, ambos do PMDB, para discutir a aliança no Estado. Outros encontros para tratar da costura já foram encaminhadas pelo presidente do PT de Minas, Reginaldo Lopes, e pelo dirigente eleito, Odair Cunha.

    Segundo um parlamentar do PT mineiro que preferiu o anonimato, as declarações dando como certa uma candidatura peemedebista “fazem parte do jogo político”. “Está bem consolidada a aliança em Minas. O partido não abriria mão de forma alguma do apoio do PMDB, tanto que os peemedebistas já sabem que terão a vaga de vice-governador e a candidatura ao Senado”, argumentou.

    Entre os petistas, é consenso que Clésio tem mantido sua posição de pré-candidato para fincar território. “Se ele se afastar, garante espaço para o Josué Gomes (filho do ex-vice-presidente José Alencar) e fica sem nada. Ele e o Antônio Andrade querem garantir seus nomes na composição com o PT”, declarou outro petista.

    O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, deixou o encontro com Lula e Dilma dizendo que a questão em Minas está “encaminhada”. O que, na interpretação de peemedebistas, não significa a candidatura própria. “Não tem nada fechado. As conversas estão acontecendo”, disse o deputado Mauro Lopes.

    Tucanos

    Uma aproximação com o PSDB de Aécio Neves também não está descartada no PMDB. Extraoficialmente, seria do interesse de Clésio ser candidato ao Senado com apoio informal dos tucanos caso o governador Antonio Anastasia não aceite a vaga. “Por que não? Estamos conversando com todos os lados”, admitiu o presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana. Clésio afirma, porém, que uma aliança com o PSDB não deve ser uma decisão pessoal, mas de seu partido.

    Segundo turno

    Certeza

    Clésio também diz apostar que as tratativas com PT e PSDB terão validade no segundo turno. “Quando eu for para a segunda etapa, quero ter apoio de um dos lados que sair derrotado”.

    (O Tempo)

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