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| Foto: Alexandro Donizete Oliveira Alves |
Cláudia Aparecida Lopes estaria no oitavo mês de gestação e, após o procedimento, realizado no Hospital Santa Terezinha, o médico constatou que não havia bebê no ventre dela.
Segundo o marido de Cláudia, Alexandro Donizete Oliveira Alves, o médico José Thomas de Oliveira, acompanhou toda a gravidez e disse que, como o bebê estaria sentado no útero da mulher, ela não poderia dar á luz por um parto normal.
"Ele fez o ultrassom, os exames e confirmou a gravidez. Inclusive, disse que seria um menino", contou.
Após a cirurgia, o médico disse que Cláudia teve uma "gravidez psicológica", doença em que mulher apresenta os mesmo sintomas de uma gestação normal, mas, Alexandro, que registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.), disse estar indignado com a situação e que quer explicações.
"Se é gravidez psicológica, como ele acompanhou toda a gestação? Se for assim, até eu estou com problemas psicológicos porque eu vi a criança no ultrassom e ele também", comentou.
Alexandro afirmou, também, que ele, a família e Cláudia estão muito abalados e "sem chão".
"O quarto estava todo arrumadinho esperando o bebê, ai no hospital recebemos uma notícia dessa", lamentou.
Por telefone Cláudia, que segue em observação no hospital onde se recupera da cirurgia, contou que ainda espera informações.
"Fiz o pré-natal inteiro, tenho o ultrassom e tudo. No último pré-natal, no dia 20 de dezembro ele marcou o parto para essa segunda-feira. Agora fizeram outro ultrassom, mas ainda não me falaram nada", disse.
O médico responsável foi encontrado, mas não quis falar sobre o assunto.
Uma funcionária informou que o a direção do hospital também não irá comentar o caso já que novos exames foram feitos para identificar o problema.
Fonte:Tv Paranaíba