31 de jul. de 2012

  • Família acusa médico por negligência após morte de criança


    A morte de um menino de três anos em Campo Belo (MG) após ele ter sido atendido no pronto socorro da cidade fez com que a os pais da criança registrassem um boletim de ocorrência na Polícia Militar e procurassem o Ministério Público. Com sintomas de gripe e dor no braço, a criança foi medicada e liberada no dia 21 de julho, mas 15 horas depois morreu em casa.

    Segundo o diagnóstico do médico que atendeu a criança e que é clínico geral, o menino estava com febre, tosse e peito cheio. Ele foi medicado com nebulização, Dipirona e Plasil. O médico trabalha no pronto socorro uma vez por semana. Segundo a direção do hospital, a dosagem da medicação aplicada estava correta.

    “Ele poderia ter pedido o raio-x, mas nós trabalhamos com uma sobrecarga muito grande de atendimento. Isso faz com que em algumas ocasiões esse atendimento seja feito de uma forma muito mais rápida”, afirma a diretora técnica do hospital, Karina Azevedo.

    No atestado de óbito, o médico perito Harley Welbert Lasmar informa que a morte era indeterminada e que a criança apresentava infecção no ouvido, aumento do baço e fígado, além de uma provável pneumonite, que é uma inflamação nos pulmões. O resultado de um laudo para determinar a causa da morte deve sair em 30 dias.

    O médico que atendeu a criança continua atendendo no pronto socorro da cidade até que o laudo fique pronto. Se for constatada alguma irregularidade, o médico pode ser afastado.

    Fonte: G1.

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